segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Deserto


Perdido em meio desse deserto de ilusão por grandes dunas de dor. O sol escaldante das lembranças me cozinha dolorosamente aos poucos e os ventos perturbam minha mente com tua voz. Minha bússula não tem mais serventia, pois o polo que a guiava já não existe mais. Não consigo achar meu rumo, meu destino, perco-me cada vez mais em desgosto e afundo-me nas areias da solidão.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Livre, quando?


Os gritos de dor ainda ecoam dentro de mim, não resta mais nada. O coração continua insistindo no passado, onde já foi derrotado. Açoitando a mente com as decepções previstas. O grito da liberdade é preciso, mas, como todos outros, acaba sempre sendo reprimido com a violência da terrível esperança que ainda se sustenta pelos vínculos afetivos da saudade.