sábado, 27 de novembro de 2010

Noites


Perambulando entre um canto e outro, me perco na fase escura do dia. Há quem diga que são todas iguais, pois eu digo que não, podem ser parecidas, mas nunca iguais. Aprecio o perigo e a emoção delas acreditando que sou invencível que sou imortal. Quando sinto o efeito, me torno ainda mais vivo e as filosofias da noite despertam como vampiros e ninguém está errado. O último copo nunca é o último e assim o sono sempre é adiado. Sempre o poder de sentir a liberdade vence o poder de se sentir cansado. A liberdade só perde quando o dinheiro acaba, infelizmente.

Amores platônicos


Minha cabeça cria amores

Que me ocupam os pensamentos

Todos eles não passaram

De dores e sofrimentos


Quanto mais o amor passa

Mais me encho de ilusão

Quanto mais o tempo passa

Mais me perco na solidão


Minha mente vive em guerra

A coragem contra o medo de amar

Se meu medo caísse por terra

Os amores perdidos não iriam se enfileirar


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Contra a maré


Com muitos embaraços vivo meus acasos. Coloco minha cara a tapa aos desgostos cotidianos. Agora remo contra a maré, mais fácil é claro que não é, mas é o melhor a se fazer. E quando as noites do final de semana chegarem abandonarei a compostura no primeiro canto sujo que aparecer. São noites que delongam para acabar. A maioria delas me lembro, algumas não e outras opto por não lembrar.