domingo, 28 de agosto de 2011

Rumos


Perdi-me diante da imensidão do meu ser! Andei, corri e cansei. Mendiguei e me humilhei por pequenas poções de felicidade. Descobri que nem sempre é isso que te dão. Assustei-me muito com o que já vivi e chorei de arrependimento com o que não vivi. Depois de tempos vagando sem rumo, atravessando as encruzilhadas da vida, procurando abrigo descobri minha casa, meu lar, quando encontrei à mim mesmo.


sábado, 13 de agosto de 2011

Ontem e amanha


Os dias enfileiram-se um atras dos outros até quando? Acovardamo-nos atras deles esperando que não precisemos fazer escolhas, mas elas sempre vêm, são vividas e decisivas. Muitas vezes parecem armadilhas das quais nunca escapamos. E o que nos resta agora? Uma garrafa de vodka? Não. Apenas força para ir colocando um é na frente do outro, seguir em frente. Traçando nosso próprio caminho nesse labirinto sem fim. O que passou tornou-se agora eterno e as lembraças são felizes. Jamais esqueceremos. Estaremos juntos porém distantes. E ACREDITE. Não é o fim, apenas o começo. As linhas ainda seguem sendo tramadas...


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Enganos


As várias noites em que parecíamos sermos cúmplices, escondiam-se sobre densas névoas que o sol mostrou-nos que tudo não passou de mentiras perfeitas. As mágoas que antes me machucavam agora não passam de anestesia, aquela dor já não sinto mais, foi uma ilusão que esfriou junto comigo. Enganei a mim mesmo.


Descobri que não podemos mudar o nada, mas o nada é que pode nos mudar.